De acordo com o processo, um casal realizou doação no valor de 101 mil em dinheiro à igreja além de um carro Hyundai HB20 Premium, após terem ganhado na loteria. A fiel fez a doação, com a promessa de receber “bênçãos financeiras”
Após mais de oito anos como frequentadora da Universal, a fiel se arrependeu das transferências por não ter alcançado “o ápice prometido nas pregações”. O casal chegou a ganhar 1,8 milhões na loteria e fez duas transferências bancárias para a igreja, uma de 10% do valor e outra de R$ 200 mil
No processo contra a igreja, os advogados da fiel que chegou a separa o marido em 2015, citam que as doações não teriam seguido a forma exigida em lei para realização de negócio jurídico. A Justiça concordou com o argumento.
A Universal se defendeu, ressaltou haver “comportamento contraditório” da fiel e argumentou que o pedido de restituição não deveria ser acolhido pela Justiça, pois acarretaria “ônus excessivo e despropositado ante a extrema dificuldade em identificar e vincular a origem das diversas ofertas recebidas diariamente e de exigir dos doadores a forma escrita”.
Na segunda instância, a 4ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a decisão anterior, que havia considerada nula a doação feita pela fiel.